Aumento das agressões e maus tratos durante a pandemia motivou a iniciativa, que pretende dialogar com a rede de proteção

Advogadas e advogados que atuam nas Comissões já existentes na OAB Campinas compõem o Observatório - Foto: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil - Subsecção Campinas (OAB Campinas) divulgou nesta segunda-feira, 29/03, a criação do Observatório Institucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes. A proposta, segundo a entidade, é contribuir com a rede de proteção e acompanhar o atendimento de casos de maus tratos e violência.

Para o presidente da OAB Campinas, Daniel Blikstein, por meio de um acompanhamento institucional, será possível "compreender a atuação das entidades e organismos que formam a rede de proteção e contribuir no fortalecimento do trabalho de enfrentamento a essa situação, agravada com a pandemia”.

Jaqueline Gachet de Oliveira, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB Campinas e coordenadora do Observatório, aponta três objetivos da atuação do novo grupo: "identificar as políticas públicas necessárias para a melhoria da situação da rede de proteção"; identificar "onde está a deficiência no acompanhamento de crianças e adolescentes, das famílias como um todo"; e "traçar orientações para todos os agentes da rede, no combate da violência contra a criança e o adolescente".

Neste sentido, a primeira etapa do trabalho do Observatório será "a análise da realidade da rede de proteção da criança e do adolescente no município", o que será realizado "a partir do diálogo com todos os componentes da rede de proteção", diz a nota publicada pela OAB Campinas. Num segundo momento, a entidade pretende ampliar o Observatório para a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e também buscar condições para abranger todo o estado de São Paulo.

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