"Equipamento público de gestão compartilhada" não tem iluminação adequada, segurança patrimonial e corte de mato, diz a instituição
Casa de Cultura desenvolve atividades com escolas e grupos culturais, além de salvaguardar o Jongo - Foto: página no Facebook
Na madrugada desta segunda-feira, 18/01, a Casa de Cultura Fazenda Roseira foi novamente invadida e roubada. De acordo com a nota publicada em sua página no Facebook, esta é a sexta vez que ocorre esse tipo de ataque desde agosto do ano passado.
"Há mais de 4 anos pedimos segurança patrimonial, corte de mato e proteção para continuar desenvolvendo as atividades", diz a Casa de Cultura, lembrando que se trata de um "equipamento público de gestão compartilhada".
A Casa de Cultura Fazenda Roseira é administrada pela Comunidade Jongo Dito Ribeiro e outros grupos, movimentos sociais e religiosos de matrizes africanas desde 2007, quando a Prefeitura de Campinas transformou o casarão construído no final do século XIX em equipamento público.
"Na semana da luta contra a intolerância religiosa, elementos do patrimônio cultural material e imaterial de matriz africana, como livros, instrumentos musicais, objetos religiosos sagrados e outros bens que estruturam o espaço cultural, foram arrombados, desorganizados, destruídos e saqueados", destaca o comunicado.
Segundo a administração da instituição, além de a cerca ter sido toda destruída, foram danificados ou roubados: toda fiação externa de iluminação, quatro holofotes, sete câmeras, dois alarmes, uma pia, um fogão, materiais infantis, sete trincos de janelas, três fechaduras de porta, três portas, uma televisão, um cano de água quebrado que regava a horta e um gira-gira.
Em busca de repor os materiais e consertar ou reconstruir o que foi estragado, está sendo feita uma "vakinha" pela internet (vaka.me/430973). A Casa de Cultura também programou para esta terça-feira e demais dias desta semana um mutirão de limpeza, arrumação e vigília no local.
Mais informações: Casa de Cultura Fazenda Roseira
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